É solicitado para a paciente e seu parceiro que utilizem alguma forma de evitar uma gravidez durante o tratamento, devido aos vários efeitos que o tratamento pode causar no feto. A paciente sabidamente diagnosticada com câncer acima de 35 anos e que existe uma grande chance de tratamento quimioterápico e que deseja ter filhos no futuro, deve procurar um fertiloterapeuta para captar óvulos, ou congelar tecido ovariano e embriões antes do início do tratamento. Dependendo da idade da paciente (geralmente abaixo de 35 anos) e do tratamento quimioterápico, algumas pacientes voltarão a menstruar e poderão engravidar de forma natural. Em casos de diagnóstico de câncer de mama durante a gravidez, é feita a quimioterapia durante a gestação já no segundo trimestre, porém nunca no primeiro, devido ao risco de má formação.
A quimioterapia após o segundo trimestre pode levar ao baixo peso e suas implicações, mas deve ser realizada, se necessário. Normalmente, solicita-se à paciente que evite engravidar nos primeiros 6 a 12 meses após o término do tratamento, principalmente em casos onde o estádio estava mais avançado ou o tumor é muito agressivo, devido ao risco de recidiva precoce, onde uma gravidez limitaria as possibilidades de tratamento.