Trata-se de um adenocarcinoma in situ na pele da papila (bico) da mama, que pode com a evolução estar acompanhado do componente invasor. Inicialmente, a paciente tem uma queixa de ardência, queimação no bico com secreção sanguinolenta e uma crosta (casquinha) na pele do bico. Com a evolução e o passar do tempo, algumas vezes a lesão pode ficar mais extensa e acometer toda aréola (pele escura da mama), com retração, dor e secreção desta e até mesmo passar a estar acompanhada de nódulo mamário. Nesses casos, é muito importante a consulta com o mastologista para fazer o diagnóstico diferencial com algumas reações de pele como alergia de contato ou infecções fúngicas que tem alguma semelhança com este quadro.
O especialista estará apto a esclarecer, e saberá conduzir a investigação e indicar a melhor forma de exames de imagem (mamografia, ultrassonografia e ressonância de mama), e até mesmo biópsia quando for necessário. Uma vez confirmado o diagnóstico, será discutido com a paciente qual a melhor forma de tratamento em função do seu quadro clínico, que pode variar desde uma cirurgia conservadora até a mastectomia com reconstrução, somado a necessidade do estudo do linfonodo sentinela e/ou linfadenectomia axilar.
O texto acima serve para orientar o paciente quanto à prevenção, diagnóstico e opções de tratamento, bem como demonstrar a evolução da medicina quanto ao combate do câncer. Para maiores esclarecimentos, sempre consulte um especialista.