Exenteração pélvica é a maior cirurgia de pelve. Esta cirurgia consiste não somente na retirada de algum órgão ginecológico, mas também na retirada da bexiga, uretra e/ou retossigmoide, podendo se estender, em poucos casos, na retirada da vulva em bloco. Geralmente, é utilizada como resgate cirúrgico na recidiva do câncer de colo uterino, já tratado previamente com radioterapia.
O uso da colostomia para eliminar urina e ou fezes pode ser necessário. A utilização de colostomia úmida (urina e fezes) facilita na qualidade de vida, porém dificulta a adaptação inicial e aumenta a chance de episódios de infecção urinária. A vagina pode ser reconstruída de várias formas. Em geral, a sensibilidade clitoriana estará mantida, diferentemente da neovaginal. Sendo assim, é necessário o uso de lubrificante, uma vez que a neovagina não produzirá lubrificação espontânea, apesar do desejo sexual.
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