Em algumas situações, tratamos o câncer ginecológico (colo do útero e endométrio) com radioterapia e braquiterapia vaginal. Durante a radioterapia pélvica a região pode ficar mais sensível, a paciente pode ou não ter relação sexual com uso ou não de lubrificantes. Caso não consiga ou não tenha desejo, o ideal é utilizar dilatadores de vagina todos os dias por alguns minutos para que esta não encurte ou feche impossibilitando o ato sexual ou mesmo o controle futuro.
Pacientes com câncer de retossigmoide que necessitarão de radioterapia pélvica e que não possuem filhos, podem ser submetidas a translocação útero ovariana, onde através de laparoscopia, o útero com trompas e ovários é seccionado a nível da vagina e implantado fora do campo de radioterapia. Durante o tratamento e após o término, é novamente reimplantado na vagina mantendo, desta forma, a fertilidade e função hormonal ovariana.