O ideal é colocar o calendário vacinal em dia no momento do descobrimento do câncer, ou pelo menos duas semanas antes do início da quimioterapia. Algumas vacinas podem ser aplicadas e outras não no paciente em tratamento do câncer. Existem vacinas que são feitas a partir de germes atenuados, ou seja, o vírus está ativo, porém enfraquecido, mas se você também estiver com a sua defesa enfraquecida por um tratamento quimioterápico por exemplo, a sua defesa pode perder mesmo para um vírus atenuado e você pode vir a desenvolver a doença.
Existem vacinas que são feitas a partir de parte do vírus, ou seja, ele não está ativo, de modo que não irá desenvolver a doença. Portanto, é necessário conversar com seu médico oncologista e infectologista para saber se você pode se submeter a uma determinada vacina. Geralmente o paciente é liberado para a vacinação dentro de 3 a 6 meses após o tratamento.
Aqui vão alguns exemplos de vacinas com germe atenuado: Coronavac, febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba, dengue, rotavírus, paralisia infantil, zoster, varicela. Estas não devem ser feitas em vigência de quimioterapia.
Exemplos de vacinas com germe inativado: H1N1 conhecida como gripe A, hepatite B, HPV, hepatite A, pneumococo, meningococo e influenza. Estas citadas podem ser feitas em vigência de quimioterapia.