Benigno implica na impossibilidade de invadir e assim atingir órgãos vizinhos ou à distância através da circulação sanguínea ou linfática. Já maligno é quando uma célula por algum motivo perde a capacidade de controle de crescimento e morte celular programada e passa a se multiplicar infinitamente. Além disso, ganha a capacidade de invadir tecidos ou órgãos vizinhos podendo, com o tempo, atingir a corrente sanguínea e/ou linfática, podendo assim crescer em outros tecidos ou órgãos distantes de sua origem no corpo, também conhecido como metástase tumoral.
Uma alteração benigna no exame físico ou exame complementar (laboratório ou imagem) pode ser o motivo da paciente ter procurado o médico, ou seja, a alteração benigna pode causar sintomas desconfortáveis em função de tamanho, local e posição que se encontra dentro do paciente. Às vezes, é necessário um tratamento muito menos agressivo que se fosse por uma lesão maligna naquele mesmo local e de igual tamanho. Quando tratamos o câncer com cirurgia, pensamos no conceito de margens livres, que seria como se retirássemos a lesão recoberta por uma camada de tecido são, ou seja, não tocamos e não vemos diretamente o câncer, ele sai enluvado. Já na doença benigna, que é submetida a tratamento cirúrgico, não precisamos aplicar este conceito, de modo que retiramos a lesão sem nos preocupar em obter tecido são ao redor. Isso implica numa cirurgia menos agressiva e, portanto, de menor porte e melhor recuperação.
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